sexta-feira, 13 de julho de 2018


Sem título - Rebeca Pita (2011)

Enquanto a chuva cai o vento assovia desesperado o seu nome

Criança Sapeca!


"Minha doce menina de olhos dormentes"


Tao ingenuamente vive a vida sem esperar nada dela
Sem temor ao que virá
Sem intenção de ganhar jamais

"Minha doce menina de cachinhos de anjo"

Tao ridiculamente te afastaste da minha frente
Sem temor a perder
Sem intenção de doer

"Minha doce menina de lábios aveludados"

Uma criança feliz impossível de esquecer
Um ser assim tende ser intocado
Deus permitirá conservar-te a vida 
Exatamente como tú és

Pura menina, minha pequena.




Sou grata à você pelas risadas, pela mão sempre amiga.
Sempre estendida!
Sou grata por cada dia que você me fez e me faz sorrir
Sua amizade é tão branda quanto a tua existência
É grande aos que amas como é seu coração
Obrigada!

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Lágrimas?

Que lágrimas são essas que semeiam dor

Que acolhem almas

Dor de tantos amores

Amores perdidos de outrora

De um dia sem noite

Uma noite sem vida

Da aurora sonhada

Da memória perdida

Dos tempos que não voltam mais

Lágrimas que já não escorrem pela face de menina

Coração de vidro que já não bate nem lento nem forte

É belo, é frio é orvalho no inverno

Branco, brando e tão carente de desejos

Lágrimas que ninguém pede

Que ninguém merece te-las

Só você merece suas dores

Seus amores, seus desejos

Só você mesmo vale a pena

Olhe-se no espelho porque te amo

(autor: Rebeca Pita)


sexta-feira, 24 de junho de 2011

Poema


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"
Dia Inútil, Vazio... "



Dia inútil, vazio... E a minha alma viúva
do último sonho, envolta em crepe, em luto estranho.
Aqui dentro encerrado, olho o tempo, e acompanho
seu enterro que passa em silêncio na chuva...

Vida! Bem que por ti muitas vezes me assonho!
Num resto de perfume um gosto ativo de uva!
No entanto, hoje este tédio que não tem tamanho
meus sentidos calçando, assim como uma luva!

Neste vago conforto, quase desconforto,
os minutos iguais pingando a mesma voz
na goteira irreal de algum relógio morto...

E este dia, e esta chuva, e esta sala, e esta calma...
E a inútil sensação de que me encontro a sós
como o último parente a velar a própria alma!


( Poema de JG de Araujo Jorge extraído do livro
"Os Mais Belos Poemas Que O Amor Inspirou"
Vol. II - 1a edição 1965 )


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